Chega de esquerda e direita! Sim, isso é muito antigo, do tempo da Revolução Francesa. Não, essas posições são reais. Eu, por exemplo, sou de esquerda. Mas o que sabemos hoje sobre tudo isso permite que nomes mais adequados sejam utilizados para essas posições. Sabe-se que pessoas de esquerda e de direita, além de vinculadas a contextos ideológicos específicos, são pessoas que valorizam um dos dois aspectos fundamentais da humanidade, quais sejam, respectivamente, o social e o individual. Essas são as essências desses posicionamentos. O homem, como a luz (mal comparando), tem dupla natureza. Não é onda e matéria, mas é individual e social ao mesmo tempo. Além disso, é frequente a valorização maior de uma dessas naturezas, e a maioria não nega o outro aspecto, mas vê um deles como principal, prevalente. Alguns extremistas escapam disso, querendo impor que o homem é somente social ou somente individual, mas isso não se sustenta (e estes, em geral, não querem muita conversa). Fato é que somos os dois simultaneamente, leão e formiga. As pessoas de centro podem parecer as mais certas (50% social, 50% individual), contudo a ciência não conseguiu ainda estabelecer as proporções de cada parte, daí a validade das distinções políticas quanto a isso. Importante, não estou considerando aqui os que pretendem eliminar os diferentes (nazistas, fascistas, etc.)
Bom, mas o tema era sobre a nomeação mais apropriada dessas posturas. Pois postulo que os de esquerda, em sua diversidade, sejam chamados de sócis (relativo a social); e os de direita, também em sua diversidade, de índis (relativo a individual). Que tal? Sócis e índis. Podemos conversar pacificamente? Eu sou sóci. E você?