segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Por um mundo simpático


Meu sistema ideal seria um sistema de fases. Uma para cada etapa da vida. Para a primeira infância, seria o comunismo (Alguém em sã consciência defenderia que um bebê fosse menos alimentado que outro?). Até a adolescência, seria o socialismo - de cada um, conforme sua capacidade, principalmente escolar; a cada um, também segundo sua capacidade. A juventude teria o socialismo de mercado, em que tudo seria um pouco público e um pouco privado, em doses diversas, com mercado humanizado e muita proteção social .  Para os jovens adultos, haveria o capitalismo; de cada um conforme sua capacidade mais a de outros que conseguir agenciar ; a cada um, de acordo com o que conseguir (jovens gostam de riscos e já completaram a formação básica). Para os adultos, haveria a volta ao socialismo de mercado . Por fim, na maturidade, a partir dos 85 anos, teríamos o comunismo novamente (Alguém defenderia em sã consciência que uma pessoa muito velha recebesse menos cuidados do que outra?). Pronto, resolvido!

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Gastronomia e redação



Se você estiver querendo melhorar sua redação para vestibular, assista ao MasterChef. Porque há uma forte analogia entre os dois trabalhos. O concorrente recebe a instrução sobre o que vai cozinhar (proposta) e vai para a escolha de ingredientes e da concepção de seu prato (trabalho de garimpagem na coletânea e em repertório próprio, tanto dos elementos para os argumentos quanto para a definição da tese a ser defendida). Em seguida começa a cozinhar. Inicialmente prepara os ingredientes (o difícil trabalho de transformar as informações selecionadas em argumentos - informatividade) e começa propriamente a cozinhar, a produzir os sabores (construção dos parágrafos no sentido de conterem  afirmações ; explicações ; citações de autoridades, obras, pesquisas; figuras de linguagem; exemplos; etc) sempre voltados para a concepção escolhida para o prato. Então ele  é montado (verificação da progressão, das ligações entre os parágrafos, da composição introdução/ desenvolvimento) e por fim vem o toque final (a conclusão: retomada do texto não repetitiva, com uma dimensão reflexiva atrelada ao texto e sentido de fecho.

Pronto, pode servir! 
Com muito sabor e saber.



sábado, 2 de setembro de 2017

Brasil, lugar do indesejado



O Brasil é importante para o mundo, por ter uma diversidade étnica, mas principalmente pelo fato de que os grupos étnicos indesejados no mundo inteiro - negros, pardos e indígenas -, serem aqui, juntos, maioria. Isso significa que não há como nosso país se desenvolver  sem integrar perfeitamente essas etnias à sociedade. Por isso, o mundo mantém uma relação tensa e contraditória com o Brasil: quer suas riquezas (inclusive culturais), mas o despreza socialmente. Os outros países intuem (e rejeitam) o modelo de integração étnica para o Planeta, que surgirá aqui, se o Brasil se desenvolver plenamente.

Difícil, isso.















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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Mísseis nucleares: que sejam de todos

   


A América Latina, desde o México até Argentina, deveria construir uma base de mísseis nucleares conjuntamente. Vocês já notaram que países que têm armas nucleares não são invadidos? Assim, os países daqui ficariam livres para sempre das tão recorrentes e destrutivas ingerências de países hegemônicos. E estes não poderiam alegar corrida nuclear, porque, pelo contrário, estaria se garantindo a paz em boa parte da América, já que, obviamente, não se poderia usar essas armas em conflitos regionais. Além disso, poderia influenciar o surgimento de bases mundiais que reuniriam todos os artefatos nucleares de todos os países, impossibilitando de vez um conflito nuclear , mantendo-se essas armas apenas para enfrentamento de ameaça extraterreste (sério). É estranho, eu sei, mas não parece fazer  sentido?

domingo, 16 de abril de 2017

Português brasileiro para o mundo



Ideia muito polêmica mesmo

A característica de flexibilidade do português brasileiro permite que se pense em uma reforma desse idioma descartadora do aspecto burocrático e formalista das múltiplas exceções às regras e da literalidade lusa, mas valorizadora de sua flexibidade a ponto de torná-la uma das línguas mais fáceis para se aprender, do mundo todo.

E se pensarmos na atratividade da cultura brasileira a partir de seus traços de alegria, musicalidade, criatividade e principalmente acolhimento, essa língua poderá se tornar, com a reforma referida, forte candidata a terceira língua de muita gente espalhada pelo Planeta.

Uma língua cultural de eleição. Mas profissional também: à medida em que o Brasil for resolvendo seus entraves socioculturais e socioeconômicos, oportunidades oferecidas pelas empresas brasileiras espalhadas pelo mundo serão cada vez maiores e mais atraentes.

Eu topo isso.

terça-feira, 14 de março de 2017

Social-Capitalismo?



E se o Estado for grande o suficiente para fazer as políticas sociais e a desoneração da atividade empresarial, garantindo justiça social e mais negócios e empregos? As políticas sociais incluiriam todas as bolsas sociais. Para a desoneração, o INSS, com financiamento ampliado, faria o pagamento das férias, da licença-maternidade e outras, deixando os direitos trabalhistas garantidos e o empresário seguro para criar mais empregos. Uma alternativa ao Estado mínimo neoliberal e ao Estado expandido que só faz a parte social. Uma espécie de social-capitalismo.

Será que pode?