quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Sócis e Índis

 Chega de esquerda e direita! Sim, isso é muito antigo, do tempo da Revolução Francesa. Não, essas posições são reais. Eu, por exemplo, sou de esquerda.  Mas o que sabemos hoje sobre tudo isso permite que nomes mais adequados sejam utilizados para essas posições.  Sabe-se que pessoas de esquerda e de direita, além de vinculadas a contextos ideológicos específicos, são pessoas que valorizam um dos dois aspectos fundamentais da humanidade, quais sejam, respectivamente, o social e o individual.  Essas são as essências desses posicionamentos.  O homem, como a luz (mal comparando), tem dupla natureza.  Não é onda e matéria, mas é individual e social ao mesmo tempo.  Além disso, é frequente a valorização maior de uma dessas naturezas, e a maioria não nega o outro aspecto, mas vê um deles como principal, prevalente. Alguns extremistas escapam disso, querendo impor que o homem é somente social ou somente individual, mas isso não se sustenta (e estes, em geral, não querem muita conversa).  Fato é que somos os dois simultaneamente, leão e formiga.  As pessoas de centro podem parecer as mais certas (50% social, 50% individual), contudo a ciência não conseguiu ainda estabelecer as proporções de cada parte, daí a validade das distinções políticas quanto a isso.  Importante, não estou considerando aqui os que pretendem eliminar os diferentes (nazistas, fascistas, etc.)

Bom, mas o tema era sobre a nomeação mais apropriada dessas posturas.  Pois postulo que os de esquerda, em sua diversidade, sejam chamados de sócis (relativo a social); e os de direita, também em sua diversidade, de índis (relativo a individual).  Que tal?  Sócis e índis.  Podemos conversar pacificamente?  Eu sou sóci.  E você?  

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Amor e vacina

 Deus não salvou os 600.000 brasileiros que perderam a vida para o Covid. Sabe por quê? Porque, por definição, matéria não é o interesse maior Dele, e sim o amor. E o amor se manifesta socialmente através de políticas públicas corretas e que levam em conta o conhecimento humano. Se tivéssemos usado mais o amor, aí sim Ele teria dado uma forcinha.  Mas muitos preferiram não se vacinar, não usar máscaras e seguir líderes materialistas, dos  que gostam muito de dinheiro e são inclassificáveis no campo da ética, para dizer o mínimo.  Agora ..., agora aproxime-se Dele de verdade.  Escolha o amor.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Crianças vacinadas!

 







Os pais estão obrigados a vacinar suas crianças contra a Covid.

Por uma sociedade gostosa

 Vou falar como um leigo. Nunca consegui gostar da palavra comunismo. Parece uma coisa pesada, formigada, com as pessoas de manhã, sisudas, na fila, esperando o pãozinho a que têm direito. Sei que isso é um estereótipo enfiado em minha cabeça pela Guerra Fria lá atrás, mas não consegui me desvencilhar dele, mesmo com alguém que admiro muito, como Oscar Niemeyer, ou Pablo Neruda , ter assumido essa posição. Mas da palavra socialismo, eu gosto. Parece leve, coisa de clube, sabe? Um ambiente agradável e pacífico, onde você tem direito à piscina, à biblioteca, aos esportes, à sauna, como todos os outros associados, e com muita liberdade. Penso também que ela não vem associada à eliminação do mercado e da propriedade privada, mas apenas de suas manifestações mais tóxicas. É isso, acho que o planeta Terra ficaria legal assim. Como um clube gostoso.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

A aceitação do negro


 Machado de Assis era negro, e se a UFRJ já existisse, ele não teria estudado nela.

Penicilina social

 Eu tenho uma quase convicção, a de que vivemos em um mundo anterior à descoberta da penicilina social. Creio que surgirá uma tecnologia social que eliminará a  distância socioeconômica e a pobreza, como a penicilina fez com as infecções (Quem, antes dela, acreditava que haveria  o fim das infecções?). E não falo aqui de revolução, esse procedimento arcaico, mas de alguma abordagem científica, talvez sociopsicanalítica. Já existem subsídios teóricos para isso, mas falta pavimentar o caminho para essa "penicilina".

Renda básica para os adolescentes!

 Existe um bloqueio da inteligência para problemas sociais.  Somos um pouco burros diante do coletivo.  Por exemplo, em relação à ideia de renda básica, muitos acham que se trata de sustentar vagabundos;  outros, que é o único modo de melhorar a vida dos mais pobres. Ou seja, ideias simplistas e reducionistas.  Mas há visões bem interessantes entre esses dois extremos grosseiros, que nem são aventadas. Uma delas, de que gosto muito, é a de que a renda básica pode começar como um apoio para a entrada no mundo adulto dos formados no Fund. II - a formação cidadã.  E iria até os 25 anos.  Assim, todos esses recém-formados passarão a receber uma pequena quantia, digamos, 60 reais por mês.  Ora, esse pouco será muito bem-vindo pelos adolescentes, pois poderão fazer algumas coisas boas e se sentirão mais incluídos (claro que aqui penso mais nos mais pobres, mas todos receberiam).  Isso certamente terá também dois importantes aspectos positivos indiretos:  melhorará o compromisso com os estudos básicos e diminuirá a pressão para a  entrada na criminalidade dos mais desestruturados.


Viu?  Não podemos ter uma renda básica mais inteligente?