28- Luar do sertão
Catulo da Paixão Cearense
e João Pernambuco
e João Pernambuco
Não há, ó gente, ó, não
Luar como esse do sertão
Ó, que saudade
Do luar da minha terra
Lá na serra branquejando
Folhas secas pelo chão
Esse luar cá da cidade
Tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão
Não há, ó gente, ó,
não
Luar como esse do sertão
Se a lua nasce
Por
detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata
Prateando a solidão
E a gente pega
Na viola que ponteia
E a canção é a lua cheia
A nos nascer no coração
Não há, ó gente, ó, não
Luar como esse do sertão
Coisa mais bela
Neste mundo não existe
Do que ouvir-se um galo triste
No sertão se faz luar
Parece até que alma da lua
É que descanta
Escondida na garganta
Desse galo a soluçar
Não há, ó gente, ó, não
Luar como esse do sertão
Ah, quem me dera
Eu morresse lá na serra
Abraçado a minha terra
E dormindo de uma vez
Ser enterrado
Numa grota pequenina
Onde à tarde a sururina
Chora a sua viuvez
Não há, ó gente, ó, não
Luar como esse do sertão (2x)
Não há, ó gente, ó, não
Luar como esse do sertão
Ó, que saudadeDo luar da minha terra
Lá na serra branquejando
Folhas secas pelo chão
Esse luar cá da cidade
Tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão
Não há, ó gente, ó,
não
Luar como esse do sertão
Se a lua nasce
Por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata
Prateando a solidão
E a gente pega
Na viola que ponteia
E a canção é a lua cheia
A nos nascer no coração
Por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata
Prateando a solidão
E a gente pega
Na viola que ponteia
E a canção é a lua cheia
A nos nascer no coração
Não há, ó gente, ó, não
Luar como esse do sertão
Luar como esse do sertão
Coisa mais bela
Neste mundo não existe
Do que ouvir-se um galo triste
No sertão se faz luar
Parece até que alma da lua
É que descanta
Escondida na garganta
Desse galo a soluçar
Neste mundo não existe
Do que ouvir-se um galo triste
No sertão se faz luar
Parece até que alma da lua
É que descanta
Escondida na garganta
Desse galo a soluçar
Não há, ó gente, ó, não
Luar como esse do sertão
Ah, quem me dera
Eu morresse lá na serra
Abraçado a minha terra
E dormindo de uma vez
Ser enterrado
Numa grota pequenina
Onde à tarde a sururina
Chora a sua viuvez
Não há, ó gente, ó, não
Luar como esse do sertão (2x)
Eu morresse lá na serra
Abraçado a minha terra
E dormindo de uma vez
Ser enterrado
Numa grota pequenina
Onde à tarde a sururina
Chora a sua viuvez
Não há, ó gente, ó, não
Luar como esse do sertão (2x)